O conclave para decidir o sucessor de Francisco começa com uma expectativa uníssona entre cardeais: que seja rápido.
As manifestações públicas ou reservadas a jornalistas apontam duração de 2 a 4 dias. A expectativa se alinha a de vaticanistas e também ao histórico dos conclaves anteriores.
As eleições dos papas Bento XVI (2005) e Francisco (2013) se deram no segundo dia de seus respectivos conclaves. “Estou prevendo um conclave de três a quatro dias e não mais”, disse à CNN o cardeal Raymundo Damasceno.
Veterano entre os oito cardeais brasileiros em Roma, Damasceno passou os últimos 12 dias com seus colegas de cardinalato. Aos 88 anos, o arcebispo emérito de Aparecida não participa do conclave. Ele esteve na votação do papa Francisco, em 2013, depois de ter sido nomeado cardeal por Bento XVI em 2010.
A expectativa do brasileiro se alinha a de outros membros do clero que são eleitores. “No máximo três dias”, disse o cardeal de El Salvador, Gregorio Rosa Chavez, a veículos de imprensa. “Dois a três dias”, sugeriu em entrevistas o cardeal de Bagdá, Louis Raphael Sako.
Cardeais brasileiros ouvidos pela CNN sugeriram que o afunilamento do perfil feito durante as Congregações Gerais deve ajudar a acelerar o processo de escolha do novo papa.